Sonhou um corredor, largo, longo e sem janelas. A cerca de cinco metros à sua frente, um caixote, aberto, vazio.
Sem me virar, sinto um alguém aproximar-se por detrás de mim.
A sua voz, de homem, diz: "A caixa encontra-se vazia. Mas essa é sua função: está funcionalmente vazia. Os sons são ocultos e propagam-se no ar. Contagiam"
A vida é um caminho que vamos escolhendo por entre as encruzilhadas do tempo. Aprendo quando me apetece ouvir...
31 março 2011
28 março 2011
Porções
Porções. Porções de vida. Porções de noite ou de insónias. Noites ao bocados.
Medir. Medir porções, "vida ao cubo". Para determinar a porção existente deve-se ignorar a variável "tempo". As porções são, portanto, determinadas por medições particulares relativamente ao espaço, mas não no tempo (o tempo alteraria constantemente o espaço).
Deste modo, as insónias ocorrem num preciso espaço; são porções do oposto ao sono. Vive-se um antónimo num determinado espaço, numa porção volumétrica de vida.
Considerando a variável tempo, verifica-se que o volume de vida se desloca num oposto.
Medir. Medir porções, "vida ao cubo". Para determinar a porção existente deve-se ignorar a variável "tempo". As porções são, portanto, determinadas por medições particulares relativamente ao espaço, mas não no tempo (o tempo alteraria constantemente o espaço).
Deste modo, as insónias ocorrem num preciso espaço; são porções do oposto ao sono. Vive-se um antónimo num determinado espaço, numa porção volumétrica de vida.
Considerando a variável tempo, verifica-se que o volume de vida se desloca num oposto.
14 março 2011
Conversas amigas
ela: eu estou a tentar estar em paz com os meus sentimentos, estão um bocadinho sublimados neste momento, por motivos funcionais
it's not nice to be walking around with a broken heart
gets in my way, mas se for mesmo sincera, it's pretty broken still
ele: então digo-te isto: os corações partidos são corações que aprenderam, são os sapientes
as suas cicatrizes são marcas daquilo que se quis e de que não se quis
deixá-lo partido por medo é um atentado à estética, é impedir que ele ganhe um novo alento, nova cor. Claro que leva o seu tempo.
Se admiramos as estrelas que brilham friamente na noite, como não admirar-te a ti?
Quando seguires em frente o coração que fizer brilhar o teu terá o tal brilho da estrela, mas acompanhado de um lindo e caloroso sorriso
it's not nice to be walking around with a broken heart
gets in my way, mas se for mesmo sincera, it's pretty broken still
ele: então digo-te isto: os corações partidos são corações que aprenderam, são os sapientes
as suas cicatrizes são marcas daquilo que se quis e de que não se quis
deixá-lo partido por medo é um atentado à estética, é impedir que ele ganhe um novo alento, nova cor. Claro que leva o seu tempo.
Se admiramos as estrelas que brilham friamente na noite, como não admirar-te a ti?
Quando seguires em frente o coração que fizer brilhar o teu terá o tal brilho da estrela, mas acompanhado de um lindo e caloroso sorriso
04 março 2011
coversas de FB
nunca poderíamos ter "feito melhor"
pensa assim: se és fruto das circunstâncias
então os teus actos reflectem essas circunstâncias
claro que depois, com outros dados, podes aferir de forma diferente o o passado
mas só o fazes com base em elementos extras, q não existiam na altura
claro que a experiência é um factor preponderante na execução
poderás fazer juízos de valor, claro, mas não num sentido "auto-persecutório", mas mais num nível analítico, de forma a promover crescimento/melhoria
(se assim for possível)
além disso, como determinar o "valor" de determinada situação?
algo pode ter muito valor num momento e não ter valor nenhum passado um tempo
ou vice-versa
agora, se VIVER é uma sucessão de experiências, não querer conhecer uma situação nova (muitas vezes num equilíbrio que disfarça receio), não será recusar a aquisição de novos conhecimentos, ou seja, negar a própria definição de vida?
há quem recorda a montanha que permanece imutável no tempo, há quem se deixa fascinar pelas águas do rio que corre, que modela a paisagem e que muda com as estações do ano
...normalmente admiramos ambos
pensa assim: se és fruto das circunstâncias
então os teus actos reflectem essas circunstâncias
claro que depois, com outros dados, podes aferir de forma diferente o o passado
mas só o fazes com base em elementos extras, q não existiam na altura
claro que a experiência é um factor preponderante na execução
poderás fazer juízos de valor, claro, mas não num sentido "auto-persecutório", mas mais num nível analítico, de forma a promover crescimento/melhoria
(se assim for possível)
além disso, como determinar o "valor" de determinada situação?
algo pode ter muito valor num momento e não ter valor nenhum passado um tempo
ou vice-versa
agora, se VIVER é uma sucessão de experiências, não querer conhecer uma situação nova (muitas vezes num equilíbrio que disfarça receio), não será recusar a aquisição de novos conhecimentos, ou seja, negar a própria definição de vida?
há quem recorda a montanha que permanece imutável no tempo, há quem se deixa fascinar pelas águas do rio que corre, que modela a paisagem e que muda com as estações do ano
...normalmente admiramos ambos
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